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quinta-feira, 31 de março de 2011

Novos cliques - Roy e Lola

Roy


Lola

Tody e Biscoito


Fofuras

Peco



Que lindão o Peco. 

Novos Cliques - Pati



Pati, sapeca!

Biju


Bijuzinha tosada, ficou linda demais!!

Snoopy


Querido Snoopy

Bebel


Vick



A doce Vick.

Logan



Logan e toda sua graça!

Bob





Esse é o Bob, sempre alegre e brincalhão....

Nina




Nina, uma fofuraaa!!!

Café

Antes da Tosa




Tosadinho. Muitooo fofo esse "menino''.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Shih Tzu

Há uma lenda que define o Shih Tzu como sendo o símbolo do amor impossível entre uma princesa chinesa e um mongol (povo predominante no Tibet). Segundo essa lenda, diante da impossibilidade de realizarem o casamento, o casal resolveu cruzar um legítimo representante da China (o Pequinês) com um de Lhasa (capital do Tibet), este seria o Lhasa Apso. Da união das raças surgiu o Shih Tzu, simbolizando tudo o que há de melhor nas duas culturas e o amor entre os dois povos.

A origem precisa do Shih Tzu é bastante longínqua e se perde em meio a lendas. O nome da raça provém do mandarim, dialeto chinês bastante antigo, e significa ‘cão leão’. Acredita-se que os primeiros exemplares da raça tenham sido presentes do Dalai Lama Tibetano ao imperador da China por volta de 1640. No entanto não se tem certeza, realmente, de quais raças contribuíram para seu desenvolvimento em solo chinês uma vez que eram criados praticamente isolados no palácio real.
O desenvolvimento da raça é em grande parte devido ao amor de uma das imperatrizes chinesas (Tsé-hi), que durante toda a vida sempre foi cercada por seus cães. Segundo historiadores da raça, os cães da imperatriz eram mantidos num imenso pavilhão de mármore, cercado por cuidados extremos e tendo à disposição uma legião de eunucos, cuja obrigação era zelar pelo seu bem estar.
Foi a partir de 1928 que os Shih Tzus passaram a fazer parte das ricas casas das famílias abastadas da China e de algumas poucas famílias no ocidente. Nesta época, no entanto, não havia um único nome para a raça. Eram chamados de Lhasa Terrier, Tibetan Poodle ou Caniche Tibetano, Lhasa Dog e até Cão-crisântemo, o que gerou inúmeras confusões entre os criadores e historiadores, uma vez que eram frequentemente confundidos com o Lhasa Apso. Esta confusão só foi solucionada em 1934, quando a Tibatan Breed Association definiu claramente as diferenças entre ambos: o Lhasa Apso deveriam ser mais compridos e com a cana nasal mais longa do que os Shih Tzus.
Com a invasão da China pelo Japão em 1937, a raça praticamente desapareceu de seu país de origem e só não foi completamente extinta graças à atuação dos criadores ingleses, que nos anos 30 tinham importado diversos exemplares. A raça só foi oficialmente aceita pela FCI em 1957 e pelos americanos em 1969, e desde então vem ganhando cada vez mais popularidade, chegando a ser a segunda raça mais registrada no Japão em 1998 e no Brasil, cresce dia a dia.

Personalidade

O Shih Tzu encarna com perfeição o modelo de cão de colo e companhia. Apesar de ser um cão de personalidade forte, e que facilmente domina os seus donos, é, entre os cães de companhia, um dos que mais é afeito a horas de colo e à interação com as pessoas da família, apesar de serem menos ativos do que outras raças do mesmo porte, como os Yorkshire.
Extremamente dóceis e apegados ao contato humano não são do tipo que exige afagos o tempo todo e muitas vezes podem até se mostrar mais independente, como o seu parente Lhasa apso. Por essa característica também são mais aptos a ficarem por mais tempo sozinhos, sem destruir a casa ou latir em excesso.
Apesar de tantas qualidades em termos de relacionamento ‘social, o Shih Tzu está entre as raças menos obedientes de acordo com a classificação do livro ‘A Inteligência dos Cães’, de Stanley Coren, que compara 133 raças. Neste ranking o Shi Tzu ocupa apenas a 70º lugar entre 79 posições. Isso quer que o dono de um Shih Tzu tem que ter bastante paciência caso queira ensiná-lo a obedecer.
Seu relacionamento com outros cães e até mesmo com gatos costuma ser bastante bom.
Com as crianças podem se relacionar muito bem, desde que as crianças não sejam muito rudes e brutas em suas brincadeiras, caso contrário, pode nunca atacá-las ou demonstrar traços de agressividade, mas certamente vai se afastar tanto quanto possível.

Pelagem

Uma das principais características da raça é sua pelagem abundante e exuberante, que segundo o padrão da raça pode ser de todas as cores.
No entanto, para que se mantenha sempre bonito o Shih Tzu requer cuidados especiais, como escovações diárias, que evitam que os pêlos se embaracem e formem nós. Um dos principais cuidados de manutenção do pelo é que antes dos banhos ele seja desembaraçado, porque após o banho os nós que eventualmente possam Ter sido formados ficam muito mais difíceis de serem removidos.
Para aqueles que não têm paciência de cuidar de pelos longos, a alternativa e manter o Shih Tzu sempre tosado.
Deve-se evitar banhos freqüentes para que o pelo não fique ressecado.

Problemas comuns a raça

A saúde do Shih Tzu não costuma exigir muitos cuidados. Mas deve-se Ter cuidados especiais com:
  • Problemas oculares, como lacrimejamento constante devido à sua estrutura física (olhos grandes e bastante expostos), conjuntivite e úlcera de córnea. Uma das medidas que é bastante utilizada pelos proprietários para evitar que o próprio pelo machuque o cachorro, é prendê-los numa espécie de ‘chuquinha’.
  • Otites – principalmente pelo acúmulo de cera facilitado pelo excesso de pelos dentro dos canais auditivos que dificulta a circulação de ar e a limpeza. Para evitar esse problema, deve-se manter os pelos dos ouvidos sempre aparados.
  • Alergias e dermatites
  • Displasia Coxo-femural – má formação do encaixe entre a bacia e a cabeça do fêmur. Apesar de mais facilmente atingir cães de raças grandes, os Shih Tzu são bastante predispostos a ela.
  • Atrofia Progressiva da Retina – causa perda gradual da visão e pode levar à cegueira.
  • Alguns estudo apontam uma maior incidência de insuficiência renal. Nestes casos o cão afetado praticamente não bebe água, demonstra apatia e dificilmente urina. Em casos graves, pode levar o cão à morte.
Matéria extraída do site: www.dogtimes.com.br

Saudades Angelina Jolie


Jolie nos deixou.
 Linda, sapeca, amorosa, carinhosa e muito obediente. 
Não gostava de esperar por sua dona no cercado, então, quando possível, deixávamos a porta do mesmo entreaberta, quando saía, pedíamos para entrar e sem pestanejar voltava. Adorava espiar seus vizinhos de cercado, o que era muito engraçado. Com certeza ela faz falta. 
Os cães são anjos, anjos que entram em nossa vida com a missão de nos ensinar. Nos ensinam a sermos responsáveis, a sermos firmes, a amolecermos de vez em quando, a sermos pessoas melhores e principalmente nos ensinam a amar. Infelizmente eles também têm a missão de nos ensinar sobre a perda, que é constante em nossas vidas. 
Alessandra, nossos sinceros sentimentos, imaginamos o que esteja sentindo, mas tenha certeza que os animais com toda a pureza que só eles possuem, depois de nos encherem de amor, vão para um lugar lindo, onde serão acarinhados por Deus.


  

quarta-feira, 23 de março de 2011

Kiara e Zaira

A sapeca Kiara.

A doce Zaira.
Fofas essas meninas, comportamento nota 10!!

INTOXICAÇÃO POR CHOCOLATE EM CÃES



Sempre que chegam épocas festivas como Natal, Reveillon e Páscoa, sem contar os aniversários e outros temas afins, nós, Médicos-veterinários alertamos nossos clientes que eles devem evitar dar guloseimas dessas festas para seus cães ou gatos.
Na época da Páscoa, onde “brota” chocolate por todo canto, é a fase crítica para intoxicação por chocolate em cães!! Chocolate não faz bem à cães. É muito perigoso e pode levar ao coma e até mesmo à morte.
O chocolate tem em sua composição uma substância chamada Teobromina (encontrada no cacau), que são rapidamente absorvidas após ingestão oral e são estimulantes poderosos do sistema nervoso central e do coração. A Teobromina provoca um intenso aumento no trabalho muscular cardíaco associado à uma grande estimulação do cérebro, ocasionando arritmias cardíacas graves em cães.
A concentração dessa substância no chocolate pode ser de 3 a 10 vezes maior do que na cafeína, por exemplo e a quantidade dela para intoxicar gravemente um cão é calculada em torno de 100 a 200 mg/kg. Porém, há relatos de sintomas de intoxicação, como vômitos e diarréia, com ingestão de apenas 20mg/kg; e também há relatos de sintomas de efeitos cardiotóxicos com ingestão de 40 a 50 mg/kg de chocolate. Há, ainda, relatos de efeitos drásticos com a ingestão não só de chocolate em barra, mas também de chocolate em pó dissolvido em leite e oferecido à cães.
Geralmente, os efeitos clínicos dessa intoxicação são percebidos entre 6 a 12 horas após a ingestão do chocolate. Os sintomas iniciais são: aumento da ingestão de água, vômito, diarréia, dilatação abdominal e inquietação (incômodo, agitação). O quadro pode evoluir para hiperatividade, aumento do volume urinário, ataxia, tremores e estado de apreensão. E, mais fatidicamente, aumento da frequência dos batimentos cardíacos (taquicardia), aumento dos movimentos respiratórios (taquipnéia), azulamento das mucosas (cianose – falta de oxigenação nos tecidos), hipertensão, aumento da temperatura corpórea e o quadro pode, enfim, evoluir para hipotensão, queda da temperatura corpórea, coma e morte.
Ainda há o fato de que, como o chocolate possui grande quantidade de gordura, o pâncreas também sofre importantes danos.
O tratamento é difícil, objetivando a estabilização das funções vitais do organismo de acordo com a sintomatologia que está ocorrendo.
Bom, como os casos de ingestão de chocolate podem ocasionar fins drásticos, o melhor é evitar que seu cão coma chocolate. E essa dica não está restrita apenas à época da Páscoa, mas à todos os dias do ano.


*ROGÉRIO CALÇADO MARTINS – médico-veterinário – CRMV/MG 5492
*Especialista em Clínica e Cirurgia Geral de Pequenos Animais (Pós-graduação “lato sensu”)
*Membro da ANCLIVEPA (Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais)
*Consultor Técnico do Site www.saudeanimal.com.br
*Proprietário da Clínica Veterinária VETERICÃO (São Sebastião do Paraíso/MG)


terça-feira, 22 de março de 2011

Evento AMIGO DO BICHO



A Rede de Proteção Animal o convida para o evento: AMIGO DO BICHO!

O Evento contara com o apoio de toda a equipe da Rede de Proteção para Microchipagem de animais (de graça).

Será realizado no Parque Tingui, no dia 26 de Março, das 10:00 AM as 17:00 PM.

Se você ainda não microchipou seu animal, não perca essa oportunidade, é muito importante....


Contato: http://www.protecaoanimal.curitiba.pr.gov.br - Fone: (41) 3350-9939.

domingo, 13 de março de 2011

Curiosidades da raça - Maltês

A origem do Maltês é bastante controversa, mas há consenso quanto à sua antigüidade. Alguns historiadores atribuem ao Maltês a inspiração para muitos desenhos e esculturas encontrados em escavações e documentos datados de 4 mil AC. Existem divergências também quanto ao país de origem do Maltês, sendo que uma corrente de historiadores defende que, na verdade, o Maltês seria um cão asiático, que teria sido levado pelos nômades para a Europa.
A despeito da polêmica, é certo que o Maltês tem seus primeiros registros na Europa no século XV, provavelmente advindos da ilha de Malta, na Itália, onde eram utilizados como ‘moeda’ pelos marinheiros. Sua existência no entanto, foi cercada por diversas lendas, entre elas a que atribuía a seu pelo propriedades curativas e anti-reumáticas. Assim, não era difícil encontrar luvas ou xales feitos com o pêlo do Maltês.
De qualquer forma, independente de sua origem, sabe-se com certeza de que o Maltês foi desenvolvido com o único propósito de ser um cão de companhia e foi amplamente adotado pela realeza européia como cão ‘de colo’. A própria rainha Maria Stuart, da Escócia, possuía seus Malteses e na Inglaterra adquiriram enorme popularidade.



Personalidade

Por ter sido desenvolvido desde sempre para ser um cão de companhia, o Maltês é uma raça extremamente adaptável ao estilo de vida de seus donos. Apesar do tamanho, não costumam ter uma vida sedentária e não gostam nem um pouco de ficar sozinhos. Normalmente passam o dia inteiro atrás dos donos onde quer que eles estejam.
São cães bastante interativos e convivem bem tanto com outros animais quanto com pessoas estranhas. Com crianças podem se relacionar bem desde que elas não ajam com muita rudeza ou façam brincadeiras violentas.
É um cão bastante alerta e que pode ser utilizado como cão de alarme.


Segundo o pesquisador Stanley Coren, em seu livro "A Inteligência dos Cães", o Maltês está na 59a posição, o que vai exigir dos donos maior persistência e paciência com seus malteses.
No entanto, a principal dica para ter um cão equilibrado e dócil seja jamais se deixar enganar por seu aspecto frágil e evitar mimos em excesso, porque do contrário, o doce Maltês pode se transformar num pequeno tirano.
Outro hábito que deve ser incorporado desde cedo à vida do Maltês é o da escovação. Só uma escovação constante (diária) pode deixar o pelo do Maltês realmente lindo como o que normalmente aparece nas fotos. A pelagem do Maltês é formada por pelos finos e macios e a única forma de se evitar os nós é a prevenção. O banho tem de ser semanal, e a secagem perfeita, caso contrário a umidade retida causa alergia.
Para quem, no entanto, não se importar muito com o comprimento do pelo, a alternativa mais saudável é deixá-la mais curta, dando mais liberdade de movimentos para o cão e economizando no tempo da escovação.


O filhote

Os filhotes quando nascem são um pouco diferentes de seus pais. Normalmente o nariz, os olhos e os lábios são cor-de-rosa e após a primeira semana começam a aparecer manchinhas pretas neles. Na maioria dos Malteses a pigmentação está completa aos dois meses e caso nesse período a parte rosada em torno dos olhos for superior a ¼ essa marcação não muda mais. O ideal é que o nariz, os olhos e os lábios estejam pretos já aos 60 dias.
A pelagem branca e sem manchas também não é uma condição inerente aos filhotes. Normalmente existem filhotes que nascem com nuances alaranjadas que varia de 10 a 40%. Essa é outra característica que deve mudar num prazo de dois a seis meses, quando finalmente os pelos adquirem a coloração branca pura.


Problemas Comuns a Raça

O Maltês apresenta, principalmente, dois problemas frequentes:
  • Alergias e problemas de pele, causadas por pulgas ou produtos de limpeza.
  • Luxação da patela - má formação do osso do joelho que faz com que se desloque, causando dor e dificuldade temporária para andar. Esta é uma uma doença genética, comum em raças pequenas. Como o osso deslocado costuma voltar para o lugar espontaneamente em poucos minutos, são raros os casos que exigem cirurgia corretiva e não há outro tratamento.
Outra fonte de atenção deve ser dada à dentição dupla, quando os dentes de leite não caem quando os permanentes nascem. Neste caso, o mais recomendado é que os dentes de leite sejam arrancados, para não encavalarem com os outros. A raça também tem tendência ao tártaro, que pode evoluir para uma gengivite e causar a perda dos dentes.

Matéria extraída do site: www.dogstime.com.br/maltes

sábado, 12 de março de 2011

Beagle

O Beagle é reconhecido como um dos mais antigos ‘sabujos’, cães rastreadores desenvolvidos exclusivamente para a caça, destacando-se na caça a coelhos e lebres. Historiadores acreditam que o Beagle tenha sido desenvolvido a partir de antigas linhagens de cães sabujos levados para a Inglaterra no século XI; outros afirmam que o Beagle chegou à Inglaterra apenas 4 séculos mais tarde. 
De qualquer forma, foi a partir do século XVI que os Beagles começaram a proliferar entre os caçadores ingleses, sendo que a própria Rainha Elizabeth I era dona de uma grande matilha de Beagles, na ocasião um nome genérico utilizado para designar cães com determinadas características como: tamanho reduzido, predisposição natural para a caça na qual deveriam seguir o rastro das lebres.
Foi apenas no início deste século que as entidades inglesas conseguiram definir o padrão uniforme desejado para a raça. A primeira exposição organizada pelo Beagle Club inglês após a publicação do padrão realizou-se em 1896.
A partir daquele momento e até o início da Primeira Guerra Mundial, a criação de Beagles expandiu-se não só na Inglaterra como em toda a Europa e chegou aos Estados Unidos, país que impulsionou de maneira efetiva a recuperação do plantel europeu após a Segunda Guerra, quando muitos criadores eram obrigados a contar com os cães americanos para poder retomar a criação.
Mas talvez a melhor ‘propaganda’ para o Beagle tenha sido a criação do personagem Snoopy, que fez sua primeira aparição nos quadrinhos em outubro de 1950. A partir dali, o Beagle conquistou o mundo.

Personalidade

O Beagle, desenvolvido para a caça em matilha, é um cão dócil, muito sociável, afável com crianças e extremamente ativo. Por estas razões é uma raça, que precisa de espaço para exercitar-se.
beaglebrigade.jpg (8318 bytes)Outra característica marcante da raça, o faro muito apurado, levou à sua utilização como cão farejador em aeroportos americanos para evitar o contrabando de alimentos não autorizados. A experiência iniciada em 1984, deu tão certo que surgiu a Brigada Beagle, que está sendo implantada também no Brasil.
Por causa de seu tamanho relativamente pequeno (o exemplar de padrão inglês pode medir até 40 cm de altura de cernelha, enquanto que o americano fica entre 33 e 38 cm) e de sua pelagem curta, muitas pessoas passaram a escolher os beagles como cães de ‘companhia’, levadas, especialmente, pelo ar ‘angelical’ dos filhotes.
No entanto, ao contrário de muitas raças que adaptaram-se facilmente ao sofá, o Beagle mantém muitas de suas características de caçador e por causa disso, adquiriram uma grande fama quanto à sua ‘insubordinação’ e ‘teimosa’. Segundo o psicólogo Stanley Coren, em seu livro "A Inteligência dos Cães" o Beagle ocupa a 72a posição entre as 135 raças pesquisadas, o que sinaliza a importância de um trabalho sério e cotidiano do dono para conquistar a obediência desejada. Por isso, além de paciência, disposição e pulso firme são as qualidades essenciais para um dono de Beagle.
beaglemania.jpg (19976 bytes)Justamente para tentar diminuir a quantidade de cães que acabaram sendo rejeitados pelos donos, foi criada, na Inglaterra, a Beagle Welfare – uma entidade filantrópica especializada em orientar proprietários de Beagles e em recolocar exemplares em novos lares. Mesmo no Brasil, alguns criadores sérios também passaram a submeter os interessados em ter um Beagle a uma espécie de questionário, que, entre outras questões, procura determinar os hábitos dos pretendentes e o grau de atividade e espaço disponível para o cão.
Por ter sido desenvolvido para a caça em matilhas, o Beagle não é recomendado para pessoas que trabalham fora, porque não suporta bem a solidão, podendo transformar-se num grande destruidor de móveis e jardins. Outra atitude bastante comum no Beagle quando sozinho são os latidos, extremamente característicos da raça (quase um uivo) e que originalmente eram utilizados para sinalizar a posição da caça e da matilha.

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Cores

Os Beagles possuem algumas variações quanto à marcação, mas qualquer que seja a combinação do corpo, a ponta da cauda é, obrigatoriamente, branca. Essa exigência é ainda fruto de sua atividade original, uma vez que essa característica facilitava sua visualização pelo caçador durante as caçadas.
Os Beagles mais comuns são os tricolores, com a combinação de preto, branco e o avelã. São aceitos também Beagles bicolores, como os que apresentam o manto branco com marcações em avelã ou pretos. Entre os tricolores, existem ainda os malhados, sendo que neste caso, as três cores se encontram mais difusas.


Problemas comuns a raça

Um dos principais cuidados que o dono de um Beagle precisa ter é com a comida, já que são extremamente gulosos e apresentam tendência à obesidade.
Outro tipo de problema característico da raça é a propensão a apresentar problemas de pele, como eczemas e alergias.
O Beagle é também suscetível a desenvolver problemas na glândula da terceira pálpebra, conhecida como glândula de Harder, e que consiste em uma "bolinha" vermelha ao lado do olho do cão. Este tipo de problema é facilmente corrigido através de cirurgia.
Outro problema menos freqüente, é o Beagle Tail, que atinge mais cães com a base da cauda grossa. O Beagle Tail é uma inflamação das glândulas anais, que forma uma dobra entre o ânus e a cauda, abafando o local e gerando inflamação. É tratado com drenagem da glândula, curativos anti-sépticos e pomadas antinflamatórias com antibióticos.

Matéria extraída do site www.dogstime.com.br/beagle