Visão: Essencialmente predatória
A visão do cão não é necessariamente tão importante quanto ela é para nós, pois no cães ela supre necessidades relativas à predação. No entanto a visão noturna dos cães é muito melhor que a nossa. Ao contrário do que muitos tutores pensam, a maioria dos cães não conseguem assistir televisão. Mesmo que o som e algum reconhecimento de formas por sua visão deficiente, se comparada ao ponto de vista humano, possam atraí-los de alguma forma.
Paladar: sentido olfativo
O sentido de gustação nos cães, há evidências de que seja semelhante ao nosso. Já a palatabilidade, há indícios que seja bem diferente. Na verdade os cães antes de provar eles cheiram primeiro, e muito, e isso sim é importante para avaliar o alimento numa visão canina.. Ou seja, o paladar doa cães está diretamente ligado à olfação. Se comparados aos nossos ''captadores de sabor'', a capacidade do cão sentir o gosto de um alimento é doze vezes menor que a nossa.
Olfato: o sentido número 1
Este sim é primordial ao cães. A ''eficácia farejadora'' dos cães se explica facilmente se compararmos com a nossa quantidade de células olfativas, cerca de 5 milhões, com a de um cão da raça Basset Hound por exemplo, que possui 125 milhões de células olfativas ou num pastor alemão que possui cerca de 200 milhões, ou seja, 40 vezes mais que o se humano. Outra curiosidade é que cães farejadores possuem orelhas ''caídas'', como os beagles, por exemplo. Esta características auxilia o cão no maior desenvolvimento do olfato, já que as orelhas impedem que o cão se concentre mais no farejar e não seja tão influenciado por outros ruídos.
Audição: alta sensibilidade
Amigos caninos ouvem sons quatro vezes mais distantes do que nós, além de ouvirem ultrassons de até 60KHz (quilohertz), inaudíveis para os homens, pois só escutamos até 20KHz. Ao contrário da visão, a audição do cão é muito desenvolvida, fazendo com que perceba vibrações sonoras altíssima frequência, que nosso ouvido humano não capta, além de ter a capacidade de diferenciar sons diversos como, por exemplo, identificar o ruído do automóvel de seu tutor entre outros veículos semelhantes. O cão também é capaz de discernir e reconhecer facilmente a voz e as palavras pronunciadas por seu dono, mesmo que leve em conta gestos e seu tom de voz. Assim, quando chamar se cão e ele não vier, significa que, ou está com problema se audição ou o danado percebeu que seu tom de voz não está dos melhores e prefere nem aparecer!
Tato e sensibilidade: importância dos ''bigodes''
O tato é o primeiro sentido usado pelo cão ao nascer, junto com o olfato. Ele também é responsável pela sensibilidade do cão e sua orientação que se dá, principalmente, através de suas vibrissas, vulgarmente conhecidas como ''bigodes'' que funcionam como ''radar'', principalmente em locais confinados e de baixa luminosidade, pois agem como orientadores espaciais para o cão.
Matéria extraída da revista Pequenos Cães Grandes Amigos! Maio/2011
