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quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Ter ou não ter - Lhasa Apso

Sexto cão do País em número anual de filhotes nascidos e registrados na Confederação Brasileira de Cinofilia (CBKC), o Lhasa Apso já conquistou multidões no Brasil.

Por que ter:

  1. Por serem amorosos, mas não carentes;
  2. por serem calmos;
  3. por serem pequenos e poder acompanhar a todo lugar;
  4. por ser uma raça saudável; sujeito a poucos males graves;
  5. quase não solta pelo e tem pouco cheiro;
Quem não deve ter:
  1.  Quem não tem paciência para cuidar do pelo;
  2. Quem quer um cão ativo e bem brincalhão
  3. Quem quer um cão para crianças pequenas
  4. Quem quer um cão sociável com desconhecidos;
Bastidores do abandono

    Em torno de 900 Lhasas são resgatados por ano nos Estados Unidos. Essa é a estimativa da diretora do comitê de resgate do American Lhasa Apso Club (ALAC), Helen Brown. Moradora da Pensilvânia, Helen nunca teve um canil da raça, mas vive rodeada por esses cães. " Em geral tenho de 6 a 8 convivendo comigo." Todos adotados no centro de resgate e quase sempre os espécimes com menos chance de arrumar novos lares, como velhinhos, portadores de doenças crônicas ou de desvios temperamentais. Quanto aos demais, tendem a conseguir uma segunda chance.
''Ao redor de 98% dos Lhasas que chegam até nós são reencaminhados para novos donos. Os casos mais complexos ficam comigo ou com nossos voluntários. Infelizmente alguns precisam de eutanásia, em geral por graves distúrbios de temperamento ou males de saúde sem solução. Recebemos Lhasas de todas as idades, inclusive filhotes e idosos. Até fêmeas grávidas param aqui. Cerca de 85% deles são trazidos por ter mordido crianças da casa ou agido agressivamente com elas. A raça não gosta do excesso de energia delas. Incomodam-se com isso. Daí não indicá-los para criança. O Shih Tzu, sim, serve bem para elas. Nós nem entregamos Lhasas para famílias com filhos com menos de 12 anos. E muita gente os compra justamente para presentear os filhos. Eles são cães para ambientes calmos, para adultos. Para piorar, quase 100% dos exemplares rejeitados  pelos donos nasceram em fazendas de filhote , onde não há preocupação com qualidade temperamental nem com saúde. Essas fazendas desovam seus cães em pet shops. Muito comumente a família está passeando num shopping, vê um filhote na vitrine, se encanta com aquela bolinha de pelo e a leva para casa. Exemplares oriundos de fazendas de filhotes, além de não serem frutos de cruzamentos bem planejados, são afastados muito cedo da mãe, são mantidos de forma errada na fase crucial de socialização. Logo, são mais sujeitos a desvios de temperamento.
   Outro problema que deparamos nos centros de resgate é a morte do dono. Idosos compram o cachorro sem se preocupar com a longevidade dele, sem planejar o que será do animal caso venham a falecer. Muitos jovens também abrem mão dos Lhasas. Quando se dão conta, ficam sem tempo para o cão. Adquirir um cachorro é projeto a longo prazo. Não basta disponibilidade por um ou dois anos. Há ainda quem desista do Lhasa por causa do trabalho da pelagem. Mesmo se mantida curta, requer tosa regular, o que exige, pelo menos, um pouco de tempo e gasto.(...)O Lhasa adulto tende a ser comportado. Mas não é perfeito para quem procura sociabilidade e animação. Ele é tranquilo, reservado com desconhecidos e, embora goste de todos os familiares da casa, tem nítida preferência por uma só pessoa. Vai demonstrar mais amor e mais respeito por esse alguém.
Considero o Lhasa um cão maravilhoso. Sossegado, leal ao dono. Adapta-se bem a apartamento, quase não solta pelo, tem pouco cheiro. Claro que, se a ideia for mantê-lo de pelagem longa, requer cuidados frequentes. Do contrário, bastam escovação semanal e retoque bimestral da tosa. Fora isso, há pequenos cuidados regulares, como corte de unhas, limpeza de ouvido e de olhos. Nada disso, porém, me parece um problema."

Extraído da Revista Cães & Cia - Agosto/2010

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